O que aconteceu quando a Holanda ficou fora de uma Copa do Mundo?
A Copa do Mundo de 2018 terá um gostinho menos ‘’tradicional’’. Isso porque, a seleção da Holanda teve um desempenho irregular durante as eliminatórias europeias e não conquistou a classificação para o Mundial na Rússia. Presente em 10 das 20 Copas já realizadas, a Holanda chegou pelo menos à semifinal em metade de suas participações. Além das campeãs, somente nove seleções apareceram em mais Mundiais que a Oranje, mas sem a mesma relevância em termos de resultados.
Historicamente uma das maiores seleções do futebol mundial, a Holanda tem uma geração inesquecível, marcada pelo chamado Carrossel Holandês comandado por Johan Cruijff na Copa do Mundo de 1974. Finalista em 1974, 1978 e 2010, a Seleção Holandesa acabou derrotada em todas estas oportunidades — 2 a 1 para a Alemanha Ocidental em 1974, 3 a 1 para a Argentina em 1978 e 1 a 0 para Espanha em 2010. No último Mundial, disputado aqui no Brasil em 2014, a Holanda terminou na terceira colocação. Mas e quando a Oranje não esteve presente no Mundial, o que aconteceu? Vamos relembrar aqui os principais acontecimentos dentro de cada torneio sem os holandeses.
Copa do Mundo de 1930 - Uruguai
A primeira edição da Copa do Mundo organizada pela Fifa, aconteceu em 1930, no Uruguai. A escolha do nossos vizinhos como o país sede se deu pois o ano de 30 marcava o centenário de sua primeira constituição. Treze equipes participaram daquela edição, sendo sete da América do Sul, quatro da Europa e duas da América do Norte. A Holanda foi uma das nações europeias que ficaram de fora graças as dificuldades de deslocamento à época para a América do Sul.
Argentina, Estados Unidos, Iugoslávia e Uruguai foram as equipes classificadas para as semifinais. Na final, a Celeste derrotou a Argentina pelo placar de 4 a 2 e se tornou a primeira seleção a vencer a Copa do Mundo. O primeiro artilheiro da história das Copas do Mundo foi o argentino Guillermo Stábile, com oito gols marcados.
Copa do Mundo de 1950 - Brasil
Depois de duas eliminações na primeira fase nas edições de 34 e 38, a Holanda ficou ausente do Mundial até a edição de 1974 do torneio. Durante a década de 1940, a Copa do Mundo não foi realizada devido aos efeitos da Segunda Guerra Mundial. As edições de 1942 e 1946 foram canceladas e a quarta edição da competição só foi acontecer em 1950, no Brasil.
Realizada no Maracanã, a final da competição estabeleceu a marca do segundo maior público da história do futebol, com cerca de 173 mil pagantes. Historiadores apontam um número ainda maior, beirando a faixa de 200 mil pessoas presentes no estádio. O Brasil acabou derrotado pelo placar de 2 a 1 para o Uruguai, no evento conhecido até hoje como Maracanazo. O artilheiro desta edição foi o brasileiro Ademir Menezes, com nove gols assinalados.
Copa do Mundo de 1954 - Suíça
A Copa de 1954 foi disputada na Suíça e foi a primeira em solo europeu depois da Segunda Guerra Mundial. A escolha da sede levou em conta justamente a neutralidade da Suíça durante o conflito. A Holanda não participou das eliminatórias e mais uma vez não esteve presente.
Pela primeira vez uma Copa teve cobertura televisiva e moedas comemorativas foram cunhadas para o evento. A partir dessa Copa, o Brasil passou a usar o uniforme com a camisa amarela e o calção azul, como forma de superstição após o vice-campeonato em casa. Esta edição também foi a que teve a maior média de gols de todas as copas, com 140 gols em 26 partidas, uma média de 5,38 gols por partida.
Invicta, com o melhor ataque da competição e cheia de confiança após despachar a última campeã Uruguai na semifinal, a Hungria chegou como favorita ao título. No entanto, a Alemanha Ocidental, que também marcava muitos gols, buscou uma virada incrível por 3 a 2 e levou pra casa seu primeiro título mundial. O húngaro Sándor Kocsis foi o melhor marcador, com onze gols.
Copa do Mundo de 1958 - Suécia
Para a Copa de 1958 a ser disputada na Suécia, a Holanda disputou as eliminatórias europeias num grupo formado por Áustria e Luxemburgo. Superado pelos austríacos, a Laranja ficou em segundo lugar na chave e sem uma das nove vagas destinadas aos europeus para o Mundial.
Nesta edição, as seleções da Irlanda do Norte, País de Gales e União Soviética estrearam na competição. A Alemanha Ocidental vinha para a Copa com a base campeã em 1954, agora mais experiente. A Hungria, finalista na Copa passada, perdeu grande parte de seus jogadores devido à Revolução Húngara de 1956. Meses antes do Mundial, a Inglaterra sofreu uma grande perda com o desastre aéreo de Munique, que vitimou vários jogadores e dirigentes do Manchester United.
O Brasil sagrou-se campeão pela primeira vez sob a batuta de Pelé, então com 17 anos, em cima dos anfitriões suecos. Invicto, a seleção Canarinho bateu União Soviética, Inglaterra e Áustria na fase de grupos, liderando a chave. Nas quartas de final, superou o País de Gales por 1 a 0 e na sequência, despachou a França por 5 a 2. Na grande decisão, outro 5 a 2 diante da Suécia, na capital Estocolmo. O grande artilheiro da Copa foi o francês Just Fontaine, com 13 gols. O jogador mantém até hoje a marca de maior goleador de uma única edição de Copa.
Copa do Mundo de 1962 - Chile
No grupo 4 das Eliminatórias da UEFA, contra Hungria e Alemanha Oriental, a Holanda mais uma vez passou pela decepção de ficar de fora de uma Copa do Mundo, desta vez a ser realizada no Chile. Os holandeses terminaram em segundo na chave, cinco pontos atrás dos húngaros, sem nenhuma vitória conquistada e apenas dois empates.
Nesta eliminatória, o confronto entre Holanda e Alemanha Oriental, marcado para 1 de Outubro de 1961, não foi realizado para evitar um incidente diplomático. O governo neerlandês se recusou a conceder os vistos de entrada para os jogadores alemães, em protesto contra o Muro de Berlim, construído alguns meses antes. No entanto, o resultado pouco importou. Mesmo em caso de vitória, nenhum dos times tinha mais chances de alcançar a Hungria na tabela de classificação.
Poucos dias antes do início do Mundial, a FIFA se reuniu em Santiago e decidiu alterar algumas regras para a naturalização de jogadores. As medidas tinham o objetivo de acabar com a troca de países por parte de jogadores. Exemplos clássicos incluíam Di Stéfano e Puskás, ídolos respectivamente da Argentina e da Hungria, que nesta Copa tinham o interesse de jogar pela Espanha. Ainda havia o caso de Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil e em 1962 atuou pela Itália. As novas regras determinavam que a partir da Copa seguinte, em 1966, um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse vestido a camisa de outro país em partidas oficiais.
O Brasil levou o bicampeonato desta vez derrotando a Tchecoslováquia na grande decisão. Garrincha foi o grande jogador brasileiro no Mundial e um dos artilheiros do torneio, com quatro gols. Além do brasileiro, outros cinco jogadores terminaram a competição com quatro tentos marcados.
Copa do Mundo de 1966 - Inglaterra
Na preparação para a Copa do Mundo da Inglaterra de 1966, a Holanda disputou as Eliminatórias da UEFA no grupo 5, desta vez com quatro seleções por chave. Ao lado de Suíça, Irlanda do Norte e Albânia, apenas o primeiro colocado de cada grupo conquistaria a vaga para o Mundial. Em seis partidas, os holandeses ganharam apenas dois jogos e empataram outros dois, terminando em terceiro lugar na chave e vendo os Suíços carimbarem o passaporte para mais uma Copa do Mundo.
Realizada com 16 participantes, sendo dez europeus, a Copa do Mundo de 1966 foi a primeira a ter um mascote. O World Cup Willie era um leão que simbolizava o Reino Unido, vestindo uma camisa com o símbolo da Bandeira da União e inscrita com as palavras World Cup.
Este Mundial também revelou para o planeta a forte equipe de Portugal comandada por Eusébio. O Pantera Negra foi o grande artilheiro da competição e liderou os Lusos até as semifinais, superados apenas pelos ingleses. A anfitriã garantiu o seu único título de Copa do Mundo numa final polêmica diante da Alemanha Ocidental.
Com 98 mil presentes no lendário estádio de Wembley, a partida terminou empatada em 2 a 2 ao final da decisão nos 90 minutos. Aos oito minutos da prorrogação, o atacante inglês Geoff Hurst finalizou para o gol e seu chute bateu no travessão e quicou exatamente sobre a linha. O árbitro suíço Gottfried Dienst validou o gol que deu a liderança ao placar aos donos da casa. No último lance da prorrogação, Hurst fez mais um e definiu o título para a Inglaterra.
Sem os recursos necessários à época, o debate se a bola realmente passou a linha ou não, perdurou pela história do futebol. Além de herói nacional, Hurst foi o primeiro jogador a marcar três gols numa final de Copa do Mundo. Além disso, a Inglaterra tornou-se mais um país sede a levantar o caneco desde o título da Itália em 1934.
Copa do Mundo de 1970 - México
A Copa do Mundo de 1970 foi umas das mais marcantes da História, com muitas peculiaridades e consagrando a primeira seleção a conquistar o tricampeonato, o Brasil. A Holanda mais uma vez foi ausência no torneio, com fraco desempenho nas eliminatórias europeias. No entanto, o surgimento do Futebol Total de Rinus Michaels logo após o Mundial mudou os rumos da seleção holandesa e também do esporte como um todo.
A edição Mexicana do Mundial foi a primeira a ter substituições durante as partidas. As regras só permitiam duas alterações por equipe no decorrer dos jogos. A primeira seleção a estrear o formato foi a União Soviética, na partida de abertura diante do México. Os Soviéticos colocaram Puzach no lugar de Serebryanikov ainda no intervalo. Também em 70, os cartões amarelo e vermelho foram utilizados pela primeira vez numa Copa do Mundo, para advertência e expulsão de atletas. Além disso, esta também foi a primeira Copa do Mundo a ser televisionada via satélite para todo o mundo. No total, 50 países assistiram ao evento. No Brasil, a Tupi e a Globo foram alguns dos veículos que televisionaram a competição.
Ainda em 70, foi lançada pela primeira vez uma bola oficial, fabricada pela Adidas exclusivamente para o torneio. Denominada como Telstar, a famosa bola de pentágonos pretos e hexágonos brancos foi utilizada com sucesso na Eurocopa de 196 e reproduzida no Mundial. Seu desenho e suas cores facilitavam a visualização nos aparelhos de TV, ainda em sua maioria, em formato preto e branco.
Novamente invicto e agora com uma campanha impecável e cem por cento, o Brasil faturou a Taça Jules Rimet em definitivo depois de superar a seleção da Itália na grande decisão pelo placar de 4 a 1. O troféu foi dado para a Seleção Canarinho como prêmio por ser a primeira nação a conquistar a Copa do Mundo por três vezes. Com uma geração que paira a memória dos brasileiros até hoje, Pelé, Tostão, Rivellino, Gerson, Clodoaldo e Jairzinho encantaram o mundo. Coube ao capitão Carlos Alberto Torres levantar a taça. O alemão Gerd Muller terminou como o goleador máximo do torneio, com 10 gols.
Copa do Mundo de 1982 - Espanha
Depois de dois vice-campeonatos consecutivos em 1974 e 1978, a Holanda se consolidou como uma das potências do futebol mundial e esperava uma sorte melhor na Copa do Mundo de 82. Mas ainda nas eliminatórias europeias, os holandeses ficaram pelo caminho. Pelo grupo 2, Bélgica, França, Irlanda e Chipre lutaram com a Oranje por duas vagas. Com apenas nove pontos em oito jogos disputados, a Holanda ficou distante da zona de classificação e viu Bélgica e França representaram duas das 14 vagas europeias para o Mundial.
Sob o comando de Telê Santana, o Brasil encantou o mundo com um futebol vistoso e ofensivo na Copa da Espanha. Uma geração de jogadores como Leandro, Júnior, Toninho Cerezo, Paulo Roberto Falcão, Zico, Sócrates e Éder apresentaram um futebol de muita técnica, toque de bola vertical, lindos gols e muitos artilheiros no mesmo time. É considerado por muitos nomes do futebol como a melhor seleção de todos os tempos. No entanto, a partida conhecida como a “Tragédia do Sarriá’’, marcou a geração de 82.
Depois de passar com facilidade pela fase de grupos, o Brasil enfrentou a Itália na última partida da segunda fase, num triangular envolvendo também a Argentina, para definir a classificação para as quartas de final. O Brasil tinha a vantagem do empate no confronto para avançar de fase, mas viu Paolo Rossi balançar as redes de Valdir Peres por três vezes, decretando a vitória italiana. Embalada, a Azurra avançou até a grande decisão e não tomou conhecimento da Alemanha, vencendo pelo placar de 3 a 0. A Itália conquistaria ali o seu terceiro título mundial, empatando em número de conquistas com o Brasil. O artilheiro Paolo Rossi foi o goleador máximo do torneio com 6 gols e Dino Zoffi se sagrou como o jogador mais velho a vencer uma Copa do Mundo, com 40 anos de idade.
Na edição espanhola da Copa do Mundo, a competição foi disputada pela primeira vez com 24 seleções. Foi o primeiro Mundial em que todos os continentes foram representados. A Europa teve 14 seleções. Já a América do Sul teve quatro seleções, enquanto as Américas do Norte e Central (Concacaf) e África tiveram duas nações cada uma. A Ásia e Oceania foram representadas por uma seleção cada. Esse fato iria se repetir somente 24 anos depois, na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. Além disso, cinco nações faziam sua primeira participação em Copas: Argélia, Camarões, Honduras, Kuwait e Nova Zelândia.
A Copa de 82 teve vários marcos. A maior goleada da história das Copas foi registrada nesta edição. A Hungria goleou El Salvador pelo placar 10 a 1. Neste mesmo jogo, o atacante húngaro László Kiss se tornou o primeiro reserva a marcar três vezes em uma partida de Copa do Mundo. No empate sem gols entre Iugoslávia e Irlanda do Norte, o atacante norte-irlandês Norman Whiteside se tornou o jogador mais jovem a disputar um jogo de Copa do Mundo aos 17 anos e 41 dias, superando um recorde que antes era do brasileiro Pelé.
Copa do Mundo de 1986 - México
Nas Eliminatórias europeias para a Copa do México, a Holanda enfrentou um grupo formado por Hungria, Áustria e Chipre. Com sete pontos conquistados em seis jogos, os holandeses perderam a primeira posição da chave para a Hungria, que avançou para mais uma disputa de Copa do Mundo.
A Copa de 1986 quase foi disputada na Colômbia. Porém, os graves problemas econômicos que o país atravessava na época, impediram os colombianos de serem os anfitriões do torneio. A FIFA ofereceu a Copa ao Brasil, aos Estados Unidos e ao Canadá, mas os governos desses três países recusaram. Então, o Mundial foi aceito pelo México, escolhido em 1983 para sediá-lo novamente. Nem mesmo os terremotos um ano antes puseram em risco a realização do torneio.
O México recebeu três equipes estreantes em Copas: Canadá, Dinamarca e Iraque. O Canadá, aliás, fez a sua única participação em Copas até hoje e passou despercebido no Mundial. Nas três partidas que disputou, sofreu cinco gols, perdeu todas e sequer balançou as redes. Sem tradição no futebol, os Canadenses terminaram em último lugar, e nunca mais voltariam a participar de uma edição do torneio.
Neste ano, o Brasil de Zico e cia foi derrotado nos pênaltis para a França nas quartas de final. No duelo, o maior ídolo da história do Flamengo desperdiçou uma penalidade ainda no tempo normal. Nesta mesma fase, Maradona realizou uma de suas melhores exibições individuais na carreira. Contra a Inglaterra, o craque marca o gol conhecido como a ‘’Mão de Deus’’ e depois enfileira seis adversários para marcar um dos tentos mais incríveis da história das Copas. Sob a batuta de Maradona, a Argentina conquistou o bicampeonato ao derrotar a Alemanha Ocidental na grande decisão na Cidade do México. O atacante inglês Gary Lineker, foi o artilheiro da competição com seis gols.
Copa do Mundo de 2002 - Coréia e Japão
Depois de participações destacadas em três Copas do Mundo seguidas, a Holanda ficou de fora da primeira Copa do Mundo disputada na Ásia. O Mundial de 2002 também ficou marcada por ser a primeira sediada por dois países ao mesmo tempo.
Pelas eliminatórias europeias, a Holanda entrou em campo no grupo 2, e seus adversários eram Portugal, Irlanda, Estónia, Chipre e Andorra. Das seis equipes da chave, a primeira colocada garantiria vaga ao Mundial e a segunda disputaria a repescagem. Com 20 pontos ganhos em 10 jogos, a Holanda terminou as eliminatórias em terceiro lugar. Com quatro pontos a frente, a Irlanda foi à repescagem e Portugal avançou rumo à Copa do Mundo.
Na Copa de 2002, o Brasil sagrou-se campeão pela quinta vez em sua história, com a redenção do artilheiro Ronaldo Fenômeno e a ajuda fundamental de nomes como Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo. A seleção comandada por Felipão venceu todos os sete jogos que disputou, quebrando o recorde histórico de vitórias em Copas do Mundo. Essa foi a quarta vez que uma seleção conquistou o título da competição com 100% de aproveitamento. Naquela altura o Brasil havia igualado o recorde alemão, com participação em três finais consecutivas. Enquanto os brasileiros disputaram as finais 1994, 1998 e 2002 e levou duas delas, os alemães haviam disputado em 1982, 1986 e 1990, e só levaram na última. Em 2014, a Alemanha chegou a quarta final de sua história.
Além disso, pela segunda vez na história, um país se tornou campeão fora de seu continente. O Brasil venceu a Copa de 1958, na Suécia e em 2002, no Mundial organizado pelo Japão e pela Coreia do Sul, a situação voltou a acontecer. Em seguida foi a vez da Espanha vencer na África do Sul em 2010 e a Alemanha levar o Mundial do Brasil em 2014. A final entre Brasil e Alemanha foi inédita. As duas equipes mais bem sucedidas das Copas nunca haviam se encontrado no torneio antes de 2002.
Para alguns jogadores brasileiros, outras marcas foram alcançadas. Desde a Copa de 1974, na Alemanha, um jogador não marcava mais de sete gols na competição. Ronaldo bateu a marca do polonês Lato, fazendo oito gols em 2002. Dois deles foram anotados na final, contra a Alemanha. O lateral direito Cafu, foi o primeiro jogador a disputar três finais de Copa consecutivas — participou das finais de 1994, quando o Brasil conquistou o tetra, de 1998, quando ficou em segundo lugar, e em 2002, no pentacampeonato.